Tuesday, September 21, 2010
A Short History of Rocinha
Ok, I had this request to post a short history of Rocinha IN PORTUGUES...for my Portugues friends..so here it is
O breve histórico da Rocinha –
Parte 1
O breve histórico da Rocinha
A comunidade da Rocinha celebra aproximadamente 80 anos de mudanças, lutas e conquistas. Teve origem no final da década de 20 era uma enorme fazenda de café, inicialmente foi povoada por imigrantes portugueses e espanhóis. A forma de subsistência se dava com o cultivo de hortaliças que ofereciam às pessoas que percorriam a estrada da Gávea, como alimentos oriundos de suas rocinhas. Daí o nome da maior favela da América latina.
As terras foram divididas em grandes glebas para consumo agrícola, a maior parte delas pertenciam a CIA portuguesa Cássio Guidon, a bairro Barcelos a CIA Cristo Redentor e o Laboriaux pertencia a uma CIA Francesa. Nesta época alguns guardas sanitários foram instalados para controlar uma infestação de mosquitos que estavam causando febre amarela na barra da tijuca.
Em 1938 a estrada da Gávea foi asfaltada, local onde ocorria o circuito da baratinha. Contudo, acelerou-se o processo de ocupação por pessoas que acreditavam ser as terras públicas. A partir dos anos 50 houve um aumento de migração de nordestinos ao rio, principalmente direcionados para a Rocinha e em 1960 e 1970 houve o segundo surto de expansão, pois o projeto para construção dos túneis Rebouças e dois Irmãos para melhorar a integração da cidade, ofertou para a população opções de emprego. Nas décadas de 50 e 60 se iniciou então as grandes modificações na arquitetura, nos hábitos de vida e nas relações socias desta população predominantemente nordestina.
O descaso do governo com a comunidade, a falta de infra-estrutura, isto é, construção de barracos de papelão, degradação da floresta, crescimento desordenado, distribuição de água através de bicas entre outros problemas, provocou grande indignação, reivindicações e abaixo assinados. Sobretudo a população se organizou e muitas lutas se iniciaram e fizeram parte das conquistas desta comunidade. As lutas de nossos antepassados nos anseia coragem e esperança para dar continuidade por melhores condições de vida.
Parte 2
E foi a partir da década de 70 que a comunidade obteve os primeiros progressos, resultado das reivindicações ao poder público, como a implantação de creches (a veterana foi ASPA), escolas, jornal local, passarela, canalização de valas, agência de correios, região administrativa...Já o posto de saúde foi criado em 1982 com muitos esforços dos moradores, através da iniciativa do padre local que ofertou à comunidade um presente de natal. Então os moradores se mobilizaram para acontecer a canalização do Valão, por conseguinte, criou-se o posto de saúde. Nesse processo algumas famílias que habitavam no Valão foram deslocadas para o Laboriaux, no qual havia 75 casas construídas pela prefeitura, sendo que 2 estas foram fundidas e criada a creche Yacira Frasão.
E a luz? As pessoas contam algumas histórias que parecem lendas. Porém é interessante lembrar, que a primeira luz não foi elétrica. Diz o povo que um cavaleiro atravessava a rocinha acendendo lampiões das pequenas casas. Depois foi implantada cabines de energia que fazia distribuição para as famílias mais próximas. No proceder passou a ter comissões de luzes (bairro Barcelos e Rocinha). A igreja católica em parceria com a pastoral de favelas, pressioram a light para implantar energia elétrica nas comunidades. E a Rocinha foi uma das primeiras beneficiadas.
Em meio a realizações que foram adquiridas com o tempo, a rocinha ainda carecia de equipamentos sócias e culturais suficiente para atender toda a comunidade. Mas os raros que atuam desenvolvem trabalhos significativos. Nesse sentido políticas públicas deveriam resolver as questões crucias que afetam esta população.
Parte 3
A Rocinha têm características peculiares, por exemplo, atualmente encontramos no bairro Barcelos uma grande variedade de comercio e serviço e um grande número de imóveis residências de qualidade. Já em outras áreas, como a vila Macega, encontramos casas de madeira em situação de risco sem infra estrutura, onde diversas famílias vivem em extrema pobreza. Sua população é estimada em 120.000 moradores pelos registros da CIA de energia elétrica, em 62.000 pelo último censo oficial e em mais de 250.000 segundo os moradores.
A comunidade teve um grande avanço, pois recebeu um projeto do governo federal, cujo nome, Rocinha mais legal, que visa, legitimar os imóveis com a legalização do terreno. Através da ONG Bento Rubião. Sobretudo, receberá um novo projeto para reurbanização que trará grande beneficio para os moradores melhorando o espaço de convivência.
E essa a Rocinha.
: )
Zezinho da Rocinha!